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Manaus precisar viver e respirar arte e cultura

Silvio Rodrigues
07/09/2021 19h24 - Atualizado em 07/09/2021 às 19h24
Manaus precisar viver e respirar arte e cultura
Portal Capoeira
Manaus, Cidade que abriga patrimônios históricos, museus, teatros e construções antigas que remetem ao passado do nosso Estado. Porem, muitos de nossos prédios históricos estão em ruinas e nada se faz para recuperar o que temos de tão belo e valioso e está se perdendo por falta de atitude.

Temos na Universidade do Estado do Amazonas – UEA, um curso de Artes e outro de Turismo. Temos na Universidade Federal do Amazonas um curso de Artes. Também temos os institutos IGHA e IPHAM. Apesar disso, não existem nessas instituições projetos de extensão que poderiam funcionar em parceria com a Prefeitura de Manaus e Governo do Amazonas para que pudesse fazer um trabalho de restauração e divulgação do nosso combalido patrimônio histórico e cultural.

Nossa igreja da Matriz foi atacada e deteriorada de forma maldosa pelo  ex-prefeito, a praça, o aviaquário, a escadaria e seus quadros da via crucis, o obelisco, o prédio dos Correios e a Avenida Eduardo Ribeiro, foram bombardeados pela prefeitura que ao invés de restaurar e preservar, demoliu, cercou e quebrou e transformou o largo da Matriz num lugar inóspito e caótico, entregue a pessoas abandonadas, assim como o Porto de Manaus e o Porto do Mercado.

Manaus já teve um centro comercial movimentado e alegre, já teve um tempo que nos fins de semana, artistas de rua se encontravam por todo o largo da Matriz.

Músicos de vários estilos, nacionais e estrangeiros, da pintura de quadros a pintura corporal, do artesanato indígena ao artesanato indígena, das comidas típicas as bebidas importas, das rodas de capoeira as rodas de samba. Assim funcionava o centro cultural e comercial de Manaus.

O que vimos hoje é um Centro empobrecido, sem brilho, sem atrativos e transformado pelo abandono em um lugar que mais causa medo que interesse. Lojas com vendedoras desesperadas, outras com produtos empoeirados e o desalento dos vendedores que não têm para quem vender, a extinção da feira de artesanato indígena, a Avenida Eduardo Ribeiro cheia de buracos no calçamento desnecessário e prejudicial. Prédios históricos como o palácio da Justiça criando mato, a Faculdade de Direito caído aos pedaços e sendo ocupada por moradores de rua. Essa é triste realidade de uma cidade que já sorriu.

Pensamos como conservadores que é momento de falar ao Prefeito eleito, David Almeida que Manaus não pode continuar doente por falta de ação no campo da cultura e da arte. Dizer e sugerir que se façam ações de revitalização de um Centro da cidade que agoniza e se demorar pode perecer de vez. Sugerir que os movimentos culturais voltem às praças, que o comercio do Centro volte a ter movimento e que tenhamos um luar organizado, zelado, seguro e aprazível. Que Manaus volte a sorrir.

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